Eu quase não fui descoberta, mas só quase...
Lá
estava eu, brincando sozinha no parquinho da minha antiga escola (não que eu não
tivesse amigos, eu tinha, mas gostava de brincar sozinha). Eu havia acabado de
fazer meu melhor castelinho de arei, preparado o meu melhor brigadeiro e bolo
de terra, quando senti algo subindo pela minha garganta e saindo pela minha
boca.
Não
sabia o que era aquilo, mas o cheiro era horrível. Tive uma super ideia
mirabolante, que era limpar minha roupa no banheiro.
Sem com que ninguém me
visse, fui até lá.
Primeiro passei papel (o de
secar as mãos) na blusa, depois na calça, mas precisava de algo a mais para
limpar totalmente. A roupa precisava ser lavada. Sem mais delongas, lavei minha
roupa.
Saí do banheiro contente,
mas logo uma professora veio a minha direção. Perguntou o que havia acontecido
e eu respondi que nada. Perguntou o porquê de minha roupa estar molhada. Eu não
sabia o que fazer, então contei a verdade.
A professora me levou a uma
sala de nome “Enfermaria” e lá mediu minha temperatura. Eu estava com febre.
Minha mãe foi me buscar na
escola. Resultado? Vomitei mais três vezes no carro, mas depois, fiquei bem.